Não espere de mim o que se espera de uma mulher normal

Essas que por amor sofrem numa entrega desmedida, choram e até passam mal...

Meu amor não tem rimas desmedidas nem descabidas

Isso fica pra poesia, invenções que o coração cria pra alimentar as fantasias

Coração cigano, meio pirata...detesto lamentos...

Se o amor ficar meio impregnado

Um bom banho despreza o perfume e acaba o tormento

Na contra-mão dos heróis sou um pouco Brás Cubas

Romantismo demais enjoa...deixa tonta, é tortura
 
Posso ser represa de amores sangrando

Até que me espalhe na liberdade me encantando

O barco me encanta e o naufrágio me excita

Minha poesia ilude, é vício, é terapia

Entre o mocinho e o bandido

Vai depender do meu dia...


Foto: Taci.
TACIANA VALENÇA
Enviado por TACIANA VALENÇA em 23/01/2010
Código do texto: T2046559
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