GARÇA REAL
A garça real chega ao rio
Elegante e faceira,
encontra a água salgada
e pergunta ao rio:
Oh, rio! que até ontem
bebi e pesquei nas
tuas águas, por que estás
assim, insuportável?
O rio, com tristeza,
Responde: Narciso não
mirou-se hoje em
minhas águas.
A garça real, linda
e faceira, pergunta
aos pássaros, flores e
folhas, porque tanta tristeza?
Uma voz bem tristonha
responde:
Não vês que a Natureza chora?
O céu escureceu,
as flores perderam o brilho.
Tudo se entristeceu
porque Narciso morreu.
(Retirado da obra "A Felicidade Sem Fronteiras" da editora Agora. 1997)
A garça real chega ao rio
Elegante e faceira,
encontra a água salgada
e pergunta ao rio:
Oh, rio! que até ontem
bebi e pesquei nas
tuas águas, por que estás
assim, insuportável?
O rio, com tristeza,
Responde: Narciso não
mirou-se hoje em
minhas águas.
A garça real, linda
e faceira, pergunta
aos pássaros, flores e
folhas, porque tanta tristeza?
Uma voz bem tristonha
responde:
Não vês que a Natureza chora?
O céu escureceu,
as flores perderam o brilho.
Tudo se entristeceu
porque Narciso morreu.
(Retirado da obra "A Felicidade Sem Fronteiras" da editora Agora. 1997)