Sopro de uma boca chiusa.

A Arte da viajosidade, na velha mania de fazer os outros encomendarem poesia. Dessa vez, com ternura.

Sopro de uma boca chiusa.

Que me sopre à chiusa

A grande formosa musa

As notas da partitura

Com as quais eu a dedilho.

Por esta, mais que ternura

Uma inteira partitura

Da clave ao estribilho

Lhe será dado por filho,

fruto de sua lisura

Por hora, uma mesura

Que mede a compostura,

-Pose da modelo reta-

Na linha torta e incerta

De juventude madura!

Dija Darkdija in http://dijadarkdija.blogspot.com/

Dija Darkdija
Enviado por Dija Darkdija em 17/06/2011
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