Ode aos Versos

Suspiros, longos suspiros

De olhares tristes, livres e maculados

Inundados de lágrimas com todas as lástimas

Do por vim,que enfim nunca terá um sim

Contemplações, emoções juvenis de paixões em vão

Canções sutis de neblinas vaporosas, vagarosas

Deslizantes nuvens de cortejos

Vacilantes, corações palpitantes de sonhadores

Com todas as dores e os amores vagam com temores

Em desespero de noites insones

Incertezas como todas as tristezas, impurezas

A carregar o mundo nos ombros, tantos assombros

Tolos aqueles que sonham, acreditas?

Em tantas idas e voltas, portas fechadas

Mãos atadas, suplicantes até irritantes

Mas seguem ébrios em sorrisos com braços abertos

Mesmo por caminhos tétricos, proféticos

Os passos descobertos seguem constantes,petulantes

Infantis em refazer, trazer

O que foi perdido e escondidos pelas eras

Da razão acolhido, a emoção ainda agitam os caminhos

Mesmo sozinhos nunca deixam de tentar, buscar

Nas lembranças as esperanças, inúmeras mudanças

E as mesmas andanças sempre serão virginais, atemporais

Originais em quedas ou em triunfos são nossos refúgios

Interlúdios para os poetas cantarem e encantarem em mistérios.

Chronos Sigdhara
Enviado por Chronos Sigdhara em 20/10/2011
Código do texto: T3286978
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