Nos Olhos da Esfinge
Nas flores
Nascem desertos
Que transbordam suaves noites
Tênue véu
De serenos mistérios
Edificaste em eras mascaradas
Pelo vasto mar
Das memórias silenciosas
Navegam cisnes a chorarem...
Nas dores
Erguem templos
Que transmutam tristes ilusões
Vago eco
De sonhos sagrados
Despertaste em horas macabras
Pelo vasto céu
Das tempestades violentas
Batalham cisnes a cantarem...