Na luz da poesia

Teço então na poesia
a minha vontade de viver
deixo de lado a nostalgia
e manifesto a alegria de ser.

Trago na paz a ternura da vida
e guardo a espada da imprudência
ando no dia a dia da lida
com o conhecimento da ciência.

E quando estou só e desnudo
me torno eterno no agora
tudo tenho quando uso
aquilo que busco toda hora.

Por isso silencio minha mente
e jamais a deixo que grite
sou paz dentro de mim, somente
e nada há no mundo que me agite.