O Apanhador de Vaga Lumes

Sentado em um banco de jardim, memórias estão voltando,

Nos olhos parecem querer aparecer e, brotar com lágrimas uma mina d'água.

Dias de glória tão distante, olhando as flores e o horizonte,

Lembrei -me de meu irmão amigo que tanto amo,

O destino é feito de coração e pés alados em estrada do amor.

Onde a vida as vezes desfolha diários ocultos de corações ,

E traz revelações a quem tem no coração a imagem e, um retrato vivo de quem ama,

Assim naquela noite receberia um convite de meu irmão amigo,

Janta comigo, passo e te levo para chácara!

Acreditei ser meu dia de apanhador de vaga lumes,

Tudo mágico; esperei com paciência de como nos tempos de criança,

E assim a noite calma da roça e a escuridão de baixo da mangueira , avistei eles , vieram para mim como eu estivesse chamando-os,

Apanhei-lhes com as mãos, eram dois; fechei minhas mãos e a luz deles brincava com meus dedos,

Lembrei-me que; em uma noite muito mágica, como uma criança a voltar no tempo, o que apanhei na verdade foi duas estrelinhas do céu ,

Ah, como foi bom aquela noite! em que os pastores já dormiam e, eu brincava de apanhador de vaga lumes.

Joseph Schiavinotti
Enviado por Joseph Schiavinotti em 21/11/2013
Reeditado em 18/02/2014
Código do texto: T4580215
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