Sereia

Erguias com ímpeto a doce voz

E rompias o silêncio fúnebre pela noite

Um feitiço lançado em ondas brandas de teus lábios

E em ecos a emoção espalhava ao mundo

Aos sussurros como versos íntimos

Harpas invisíveis vibravam em reverencias

Em meio as lágrimas e sorrisos de um renascer

E a voz como carícias arrepiava a imaginação

Um ruflar de asas, os sonhos nas alturas

Hipnóticas esferas de delírios e amores difusos

Banhados em segredos das profundezas oceânicas

Desconstruções dantescas

Retumbantes entonações envolto de enigmas

Que fazia mundos adormecidos florescerem em esplendor...

Chronos Sigdhara
Enviado por Chronos Sigdhara em 27/12/2013
Código do texto: T4626967
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