Sereia
Erguias com ímpeto a doce voz
E rompias o silêncio fúnebre pela noite
Um feitiço lançado em ondas brandas de teus lábios
E em ecos a emoção espalhava ao mundo
Aos sussurros como versos íntimos
Harpas invisíveis vibravam em reverencias
Em meio as lágrimas e sorrisos de um renascer
E a voz como carícias arrepiava a imaginação
Um ruflar de asas, os sonhos nas alturas
Hipnóticas esferas de delírios e amores difusos
Banhados em segredos das profundezas oceânicas
Desconstruções dantescas
Retumbantes entonações envolto de enigmas
Que fazia mundos adormecidos florescerem em esplendor...