A última poesia

A última poesia

Dos olhos a correr

Dolorosas lágrimas

Sem nada dizer

Camuflados pensamentos

Largados na algibeira do tempo

Debruçados a sós

Vagam os sentidos

No profundo de nós

Ainda havia tanta coisa a dizer

Tanta poesia à fazer

Ainda havia um mundo inteiro

Dentro do meu ser.

O fim do laço a sua perfeição

O fim dos aplausos a sua entoação

O fim do grito de som aturdido

O final do capitulo do meu destino.

Enide Santos 28/12/14

Enide Santos (meu toque)
Enviado por Enide Santos (meu toque) em 28/12/2014
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