Tudo por fazer

Proibir de agir, de orar, de ver e sentir.

Sempre pertinente a vontade de descobrir.

Cobrir, acorbertar, viver e pensar.

Somos proibidos de velar nossos mortos.

De proibir grandes assuntos e de existir.

Vemos de tudo sem os olhos abrir.

Sabemos de coisas que sentimos no desconexo do universo.

Mas cerramos os olhos, ante filhos e amigos.

Vemos e agimos na liberdade fria, que nos propoe a sociedade.

No pacto mais forte da alma nos cerramos.

No mundo incostante da vida nos fechamos.

Somos, sabemos, duvidamos do que ouvimos.

Vagamos pela relva e enfim nos descobrimos na idade.

A vida passa e chegamos ao fim.

A finalidade de fluir em pensamentos, passou.

Somos puramente um corpo imóvel

Voamos ao universo e descobrimos o nosso mundo.

Tao grande, tao leve e tantas coisas por fazer.

Findamos no pó do que viemos.

Nao podemos mais.

Joaquina Affonso
Enviado por Joaquina Affonso em 07/04/2016
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