Fantasy

Eu tive sonhos dourados onde minha tristeza só olhava de longe,

São sonhos frustrados que hoje se tornam amargos, e ao poucos somem.

Ah! Quantos sorrisos eu chorei, fingindo, me mantendo firme,

Sem deixar que vissem que em pequenas partes me desmontei

E que essas lembranças amargas me deprimem.

Eu também tive amores os quais não pude provar,

Por circunstâncias ocasionas então só me restou sonhar.

E por tempos sonhei com a esperança que só me consumia,

E sem ver esperei, até que por esperar me perdi nas minhas fantasias.

Me afoguei com o que eu sonhava

E escolhi morrer em amor

Morrer afogado em minhas próprias mágoas

Do que viver conformado com tal dor.

Não me restou nem a capacidade infantil de sonhar,

E o que eu chamava de asas, cinzas sopram no vento.

Fantasias mortas ao final era o que me transparecia,

Fantasias não comportas em um falso segredo de eucaristia.

Santiago Belmont
Enviado por Santiago Belmont em 01/10/2007
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