PONTA-NEGRA / OLINDA
PONTA – NEGRA / OLINDA – 2005
Pela janela do meu quarto,
Vi a areia ser beijada pela branca espuma.
A retina gravou a cena qual um retrato,
Receosa que no tempo ela suma.
Pequeno barco de vela alvadia
Que na água o vento faz deslizar,
Em busca daquele horizonte que longe unia
A nuança azul do céu e do mar.
Ponta – Negra, momento de beleza e nostalgia
Faz surgir misto de ternura e saudade
De outra imagem que a mente envia
Amada Olinda, linda majestade.
Rildége Acioli