Andarilho

Um andarilho perdido

Na terra que deus criou

Sozinho e ferido

Pela a espada de seu amor

Lagrimas de verão

Molham os seus olhos

Lagrimas de verão

Suavizam seus esforços

Um caminho ensangüentado

Deixado para trás

De joelhos está cansado

Andar não pode mais

As lembranças vêm-lhe a cabeça

Os caminhos que já trilhou

Respire antes que esqueça

De não sofrer por amor

Um andarilho sem destino traçado

De olhos fechados caindo aos pedaços

Um andarilho sem amor no coração

Morrendo aos poucos se enchendo de escuridão.

Santiago Belmont
Enviado por Santiago Belmont em 28/10/2007
Código do texto: T713535