À SOCIOLOGIA

Quando estive prisioneiro à cavernosa da escuridão da consciência.

Fecundaram-se meus medos. Minhas fantásticas interpretações ecoavam na escuridão do corpo físico.

Projetando sombras, distorcendo signos e preterindo a razão.

Buscava sem tino encontrar o eu.

Todavia o peso do calabouço parecia maior que meu próprio ser.

Em busca da liberdade que sabia me era inerente.

Era intensa a luz que surgia a me ofuscar a retina.

Sob a escuridão da prisão eu via mas não enxergava.

Logo você me estende a mão me guiando com esmero à primavera.

Hoje, amanhã e sempre mestre.

Serás por mim lembrado como meu guia à razão.

No entanto, o medo ainda permeia minha essência ante a "preguiça intelectual" que a modernidade oferece aos "indivíduos".

Estimulado pelo avanço tecnológico.

Nicola Vital
Enviado por Nicola Vital em 16/09/2021
Reeditado em 16/09/2021
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