ÁRVORE DE AZEITE

Naquele benefício...

um quintal com árvores de azeite

Que nasciam todos os dias

Àquela hora ao nascer o sol

E morriam como tal ao ocaso.

Sobre as rochas em greta

Eu colhia os frutos que comia.

E sobre seu cume que nutria o pinhal

Eu mirava o cordeiro

Que reluzia à boca da noite

Com o olho central que cuspia fogo

Iluminando o benefício.

As árvores morriam

E as aves em bulício calavam ao canto

Sob o cântico de ventura

Da matriarca

Que mistificava o brilhante

Reluzente de da luz

Nicola Vital

Nicola Vital
Enviado por Nicola Vital em 17/10/2021
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