ESTADA SEM CAMINHO
Antes que tudo em nada se transmute
Busco-me na varanda da vida que não morre.
O supérfluo rio que não corre.
Essa nau veleja-me à feliz criança
Que deixei na estrada a chorar
Em busca de encontrar-me
E se perdeu ao vazio que me sou.
Ah! Essa nau à deriva me consome!
Essa sede de comer sem sentir fome!
Que outrora felicidade minha fora.
Antes que tudo em tudo se transforme.
Nessa busca
Esse rio sem vida que não corre...
Me conduz à estrada
Sem caminho...