ESTRADA SEM CAMINHO

Antes que tudo em nada se transmute

Busco-me na varanda da vida que não morre.

O supérfluo rio que não corre.

Essa nau veleja-me à feliz criança

Que deixei na estrada a chorar

Em busca de encontrar-me

E se perdeu ao vazio que me sou.

Ah! Essa nau à deriva me consome!

Essa sede de comer sem sentir fome!

Que outrora felicidade minha fora.

Antes de tudo em nada se transforme.

Nessa busca

Esse rio sem vida que não corre...

Conduz-me à estrada

Sem caminho...

Nicola Vital
Enviado por Nicola Vital em 16/12/2021
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