A FÉ NÃO COSTUMA FALHAR:

O carmim a cortar o universo cor de anil

Abre fendas no chão ressequido

Num prenuncio de bom presságio

E os filhos da outra

Todos em um só coro trovam

Arando o solo fértil para afugentar

A ave que reluz mau agouro

Nos ares e lares do meu sertão

Hostil...

E num ímpeto de alegria e emoção

Curvam-se ante a mãe natureza

Em agradecimento ao que nunca, nunca.

Deixaram de acreditar

A fé, tão peculiar do caboclo Sertanejo.

Nicola Vital
Enviado por Nicola Vital em 29/12/2021
Reeditado em 29/12/2021
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