Manhã cinzenta
MANHÃ CINZENTA – nov. 2007
Manhã cinzenta, chuvosa
A gota d’agua escorre no vidro da janela
A natureza se mostra chorosa
Contribuindo na feitura daquela aquarela
A visão através do vidro é de pequeno alcance
Envolve um rasgo de azul celeste
Uma velha cajazeira é vista de relance
Um pedaço de terra a neblina reveste
Não se ouve o gorjeio do pássaro de bela harmonia
Que saltita de galho-em-galho, bem saliente
Não se vê as borboletas de matizes de linda simetria
Que esvoaçam constantes e completam o ambiente.
Tudo nessa manhã cinzenta desaparece
A chuva no vidro embaça a visão
A neblina encobre o que acontece
O pássaro,a borboleta, o céu, pelo vidro não mais estão
Rildége Acioli