O SILÊNCIO DOS ANJOS
Hoje, o manto negro predatório ameaça campos e cidades.
Deixando nossos sonhos parecer tísico.
Meu corpo sangra, mas Minh’alma em bulício aplaca os quatro ventos
Que sopram rumo à primavera.
Ah! Eu quero ver o que vai acontecer quando o novo sol chegar!
Do que adianta falar a lingua dos anjos sem antes ouvir a voz dos marginais.
Nunca pensei que um dia iria beber o defunto sem defunto