TUAS MÃOS
 
Ao ver tuas mãos inertes,
Brancas, dedos longos cruzados
Ao peito, imaginei o bem que
fizeram.
 
Mãos que acariciam o
Rosto do filho querido.
Mãos que curaram feridas.
Mãos que afagaram a face.
 
Do ser amado, cansado.
Mãos que enxugaram lágrimas.
Mãos, que mesmo trêmulas,
Sempre fizeram o bem.
 
Mãos que acenaram no
Último adeus aos entes queridos.
Mãos que mesmo inertes,
Cruzadas ao peito, inspiram versos.
 
Texto retirado do livro: “A felicidade sem fronteira”

Lidia Albuquerque
Enviado por Lidia Albuquerque em 05/07/2010
Código do texto: T2359305
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