CARNAVAL VERDADE
Músicas, danças, alegrias, alvoroço!
Cores, fantasias, guizos; no carnaval colosso!
Presença das ilusões, decepções futuras
No olvidar avisos, em ecos de ternuras.
É a mocidade desenfreada
A rodopiar na quimera vã.
Pagã! Que deveria ser sã!
Carnaval do confete!.. Da serpentina,
Dos lança-perfumes: Rodo, Pierrot e Colombina
Ao embalar daquela menina.
Vão-se os carnavais coloridos!
Das plumas, lantejoulas, filós, babados!
Negas-malucas, bailarinos e mascarados!
...Enganados apaixonados!
E quando o último dia de folia, de pecado, se acaba...
no despertar do carnaval tão encantado
- Há perfume de rosas, desfolhadas!
- Loucuras de fadas, desencantadas!
- Levianas!.. Derrotadas!
- Também há silêncio de música que deixou saudade
E onde? Onde a alegria do que se chamou felicidade?!
Dos carnavais multicores... do carnaval verdade.
(Alfredo Alencar Aranha)
Músicas, danças, alegrias, alvoroço!
Cores, fantasias, guizos; no carnaval colosso!
Presença das ilusões, decepções futuras
No olvidar avisos, em ecos de ternuras.
É a mocidade desenfreada
A rodopiar na quimera vã.
Pagã! Que deveria ser sã!
Carnaval do confete!.. Da serpentina,
Dos lança-perfumes: Rodo, Pierrot e Colombina
Ao embalar daquela menina.
Vão-se os carnavais coloridos!
Das plumas, lantejoulas, filós, babados!
Negas-malucas, bailarinos e mascarados!
...Enganados apaixonados!
E quando o último dia de folia, de pecado, se acaba...
no despertar do carnaval tão encantado
- Há perfume de rosas, desfolhadas!
- Loucuras de fadas, desencantadas!
- Levianas!.. Derrotadas!
- Também há silêncio de música que deixou saudade
E onde? Onde a alegria do que se chamou felicidade?!
Dos carnavais multicores... do carnaval verdade.
(Alfredo Alencar Aranha)