SEMPRE

SEMPRE

Sempre haverá um alguém que eu possa alegrar

Sempre haverá a alegria que eu queira cantar

Sempre haverá uma paixão que eu possa viver

Sempre haverá a vida que eu queira saber

Sempre haverá um amigo que eu possa abraçar

Sempre haverá o abraço que eu queira esperar

Sempre haverá uma saudade que eu possa sentir

Sempre haverá o sentimento que eu queira traduzir

Sempre haverá uma criança que eu possa acariciar

Sempre haverá a carícia que eu queira ganhar

Sempre haverá uma flor que me possa enternecer

Sempre haverá a ternura que eu queira ter

Sempre haverá uma ilusão que eu possa sonhar

Sempre haverá o sonho que eu queira realizar

Sempre haverá uma tristeza que eu possa remir

Sempre haverá a remissão que eu queira permitir

Sempre haverá um carente que eu possa ajudar

Sempre haverá a ajuda que eu queira doar

Sempre haverá uma beleza que eu possa ver

Sempre haverá a visão que eu queira merecer

Sempre haverá uma sorte que eu possa jogar

Sempre haverá o jogo que eu queira mostrar

Sempre haverá uma dor que me possa afligir

Sempre haverá a aflição que eu queira exprimir

Sempre haverá uma dúvida que me possa atormentar

Sempre haverá o tormento que eu queira cultivar

Sempre haverá um medo que eu possa combater

Sempre haverá o combate que eu queira vencer

Sempre haverá uma face que eu possa beijar

Sempre haverá o beijo que eu queira dar

Sempre haverá uma verdade que me possa ferir

Sempre haverá a ferida que eu queira omitir

Sempre haverá uma pessoa que eu possa amar

Sempre haverá o amor que eu queira ofertar

Leopoldina, MG.

Balzac José Antônio Gama de Souza
Enviado por Balzac José Antônio Gama de Souza em 06/01/2007
Código do texto: T338329