Ganhei um copo da minha amiga

Toda vez que pego aquele copo,

ladeado por aspirais afetivos.

Vejo minha amiga em meu coração de vidro,

que se racha em pequenos goles.

Mas a genuína amizade é inquebrantável;

nem tem fundo,

renova-se a todo segundo.

Esquecimento irrefutável.

A saudade esconde como uma anágua.

E, em meio à divagação,

Pergunto-me sem prolongar a canção:

Seria tempestade em copo d'água?!

Guilherme Machado Aires
Enviado por Guilherme Machado Aires em 01/03/2018
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