VERSOS

VERSOS

Dei-te versos requintados

Cacos das entranhas tirados

Qual letra de um bolero

Ou de um samba-canção

Dei-te versos bem amados

Doces, raros, trabalhados

Sentidos e sem lero-lero

Com as rimas do coração

Dei-te versos encantados

Líricos, claros, rimados

Belos como o amor que quero

Frutos límpidos da emoção

Dei-te versos garimpados

Versos lúdicos, retirados

Do amor intenso e vero

Disposto à tua afeição

Dei-te versos, enfim... dados

Com ternura e enamorados...

- Despertar-te assim, espero

Para as graças da paixão! -

Leopoldina, MG, 22 de julho de 2004.

Balzac José Antônio Gama de Souza
Enviado por Balzac José Antônio Gama de Souza em 07/09/2008
Código do texto: T1166368