NOSTALGIA

NOSTALGIA

Carrego em silêncio, o peso

De tristes alvoradas solitárias

Das despedidas indesejadas

Com sabor de desespero

Pesa-me também o segredo

Da tradução substanciosa

Dos aromas desabrochados

Por fecundos recônditos

Levavam-me estes aos troféus

De tantos gozos esplêndidos

De tantos ápices inebriantes

Com jeito de morte eminente...

Careço de um amor renovado

Daquele sentimento original

Que me desperte urgentemente

Desta emocional letargia

Desejo penetrações e toques

Não mais sensações brandas

Desejo prazeres vibrantes

Com real presença de vida

Não quero mais despedidas

Nem solidão agonizante

Nem saudades delirantes

Não quero mais nostalgia!

Leopoldina, MG, 09 de agosto de 2007.

Balzac José Antônio Gama de Souza
Enviado por Balzac José Antônio Gama de Souza em 09/09/2008
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