AMOR ELOQUENTE

Amor de minha vida, anjo tão eloqüente,

Quando escuto tuas palavras sinceras,

Sinto-me amado plenamente,

Sei não é sonho, nem mesmo quimeras.

Tua voz aveludada, deixa-me sensível,

Proclamas o amor, com efusiva paixão,

Não ouvir o teu falar, é quase impossível,

Mormente eu, com grande coração.

Eloqüência sensual, quase uma empatia,

Recebo de ti como ouvidor-mor carente,

Quão linda falação, só me traz alegria,

Amada parceria, sempre em mim presente.

Falando do nosso amor lascivo,

Causa-me sempre grande sensação,

Não é amor à fórceps, muito menos compulsivo,

É sentimento perene, do fundo do coração.

Ao amanhecer, escuto tua voz salutar,

Que delícia de fala reflexa, em tonalidade sensual,

Sonorizando em soprano, minha vida singular,

Amor eloqüente assim, para mim não há igual.

Eloqüente como a nota de uma primeira escala,

Aos meus ouvidos soa como trombeta divina,

Aos ouvidos não sensíveis até entala,

Mas para o meu sentido sonoro, sim, atina.