GUERREIRA SOLITÁRIA

Por que lutaste tanto, guerreira,

Se no fim de toda a batalha,

Ao se olhar em volta,

Só se encontra sangue?

Por que não paraste,

Quando, pasma ouviste,

O grito alucinante do próprio coração?

Por que, guerreira, por que,

Tu te debateste tanto,

Numa batalha tão vã?

Por que foste até o fim,

Se sabias, desde o início,

Que morrerias assim?

Procura agora, guerreira,

O colo Santo e Divino....

E verás que, escondido

No mais profundo do teu íntimo,

Está o que procuravas...

E que o amor verdadeiro,

É como o tiro certeiro,

Que inconscientemente, buscavas!

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NOTA DA AUTORA:

Devido aos caprichos da INSPIRAÇÃO, fiz hoje a REPOSTAGEM desse texto. Espero agradar àqueles que ainda não o haviam lido.

Um abraço a todos!