Oportunidade

Por que tua robustez tão nobre

Parece-me tão segura, mas pobre

A tornar-te, as vezes, tão rude

Como será que pude

Fazer tão pouco

Se vejo-te tão louco

Se nem permite perceber teu coração ?

Mas por que não...

Abre aquele velho sorriso

Que seria o mais preciso

O mesmo que conquistou tudo que te ofereci ?

Por que não vi...

Na mesma hora

O que outrora

Fazia-se tão fiel

Banhando em mel

As oferendas de tantas promessas

Por que caí ...assim tão depressa ?

Que venha mais emoção

E sem ilusão

Deixe por terra as armas todas

Abandone as manhas tolas

E que desmanchem tanta dor

ao ressurgir o que um dia chamamos AMOR.

Célia Matos
Enviado por Célia Matos em 20/05/2010
Reeditado em 20/05/2010
Código do texto: T2269103
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