BODAS DE ALABASTRO

BODAS DE ALABASTRO

Hoje mais do nunca me poderia

Não agradecer a Deus

Minhas bodas de alabastro

Por um instante voltei no tempo

Mil novecentos sessenta quatro

Fechei os olhos por um momento

Vi uma virgem de branco

Coisa rara nos dias atuais

Vislumbrante adentrar a matriz

Conduzida pelo pai

São quarenta e seis anos

De uma vida a dois

Cujos méritos por justiça

Eu credito a ela

Meu grande amor

Que continua bela

Parece ter sido ontem

Passou num estalar de dedos

Às vezes perguntam-me

Como pode durar tanto

Qual o segredo?

Tem uma simples explicação

Toda manhã de mãos dadas

Fazemos juntos

Uma pequena oração

Nosso primeiro ato

Ao chegar a nosso lar

Antes de mais nada

Ela me deu a mão

E disse-me com toda fé

Façamos junta uma oração

Para Deus nos abençoar

E assim até hoje

Ao nos despertarmos

Não esqueçamos jamais

Damos-nos as mãos

Oramos juntos pela paz

Pedindo a Deus sua proteção

E ele nos satisfaz!

Geraldinho do Engenho
Enviado por Geraldinho do Engenho em 23/05/2010
Reeditado em 23/05/2010
Código do texto: T2274897
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