Olhos de te querer,
Eu não tenho a chave
Da irriquieta felicidade
Uma ela fica presente
Noutras se faz indisponibilidade
Depende inteira de olhos
QUe se vêem num profundo encontro
Ou mesmo sequer visceja
Por não se apresentar ao mundo
Solene
Fica dispersa na alegoria
Esperando que se juntem espaços
E diminua a arritimia
Essa semente invade
Latente na alma da gente
Querendo se fazer sem fases
Ser perene é um desejo que quer
Permanente o entardecer
Com que meus olhos
Procuram pelo teu querer.