AMIÚDE

Por vezes alheio,

Isolado, do mundo te encerras;

Enredado a temores te anulas,

Cingido de tabus te bloqueias...

Transformas os vôos sublimes

Em hábitos corriqueiros,

Preceitos misteriosos,

Consentimento de ações...

Vida resumida a estranhos rituais,

Vida composta olhos delirantes,

Olhos cheios de vontades

Que, amiúde, assistem pasmos

Ao fenecer de todas as coisas.

Ceiça Lima
Enviado por Ceiça Lima em 02/05/2011
Código do texto: T2945234
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