Este homem que eu amo ...

Este homem que eu amo...

Que se diz tão estranho

Que não se mede, sem planos

Pois confia nos desígnios do amor

E responde com atos e fatos

De todas as formas de vida

Que outrora...em oras remotas

Faz-se segredos...

Em mistérios se transforma

Em momentos, informa

‘’Nada prometo, não devo me impor.’’

Este homem que eu amo ...

Que viveu...sofreu...amou...aprendeu...

Refaz-se inteiro em suas origens

De vestes simples se encanta

E protege-se em tantos véus

Seu céu, que nubla sua face

Premia-o em raros troféus

Da pura alma humana

Se entrega em entrega sutil

Mostra-se em aura servil

Degreda qualquer ação profana.

Este homem que eu amo...

Veste-se da graça do universo

Na Força Maior é imerso

Agasalha-se no amor de Deus

Traz pra si em completo reverso

Olha por tantos, irmãos seus

Inteira se, doa em frente e verso

Protege o quanto preciso

Se doa em pureza e amor

Prepara-se pr’o grande juízo .

Este homem que eu amo ...

Desde o mais remoto tempo

Não sai do meu pensamento

Se apossa de forma singular

A seu modo sincero de amar

Se deixa a inteiro dispor

Na medida exata de amor

nasceu...se perdeu...se encontrou

No tempo previsto, me encantou

Sobrevivemos em lembranças

Em cuidados ...

Pra renacermos na esperança.

Este homem que eu amo...

Agora se veste de mim

Enfim, me toma pra si

Em licença da ação superior

Assim preciso crer

Que renasci pra ele ...

E ele, renasceu pra mim...

Será enfim, mesmo sem promessas

Serei parte da parte de alguém ?

Que foi se cumprir um dia

E hoje, em grande fartura

Não se apresenta de mãos vazias!

Ahhh ! este homem que eu amo

Sem engano, sem vaidades,

Mesmo sem planos

É meu enredo em alegria

sem nenhum medo

É e sempre foi minha alegoria !!!

Célia Matos
Enviado por Célia Matos em 13/12/2011
Código do texto: T3385961
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