AMOR PLATÔNICO

És agora a estrela que não vejo

És o brilho infinito, mas obcuro

És mas não és o meu desejo

Busco, mas não buscas o meu ser

Quero, mas não me queres.

O que és afinal?

Um pássaro do qual

Não se ouve o canto,

Um rio que corre em silêncio,

Uma paixão ardente

Que me corrói, me arde

Mas, não se sente

(Talvez porque estás ausente)...

Ou seria que és simplesmente

O meu buscar

O meu querer

Ou ainda e apenas

O meu amor platônico?

Poema incluso no livro Segredos da solidão, pág. 62.

Escrito em Salvador/BA, 27 de agosto de 1999.

GENERINO GABRIEL
Enviado por GENERINO GABRIEL em 13/01/2007
Reeditado em 18/02/2013
Código do texto: T345756
Classificação de conteúdo: seguro