QUANDO

QUANDO

Quando quiseres ser anjo

Serei tua alma

Quando quiseres ser fêmea

Serei teu anseio

Quando quiseres ser mãe

Serei teu útero

Quando quiseres ser sonho

Serei teu sono

Quando quiseres ser poesia

Serei tua rima

Quando quiseres ser música

Serei teu acorde

Quando quiseres ser dança

Serei teu ritmo

Quando quiseres ser musa

Serei teu cantor

Quando quiseres ser paixão

Serei tua insensatez

Quando quiseres ser saudade

Serei tua solidão

Quando quiseres ser o que quiseres

Serei teu querer

Quando quiseres ser mais nada

Tua esperança serei

O amor que ainda

Para sempre terei.

Leopoldina, MG, 15 de novembro de 2003.

Balzac José Antônio Gama de Souza
Enviado por Balzac José Antônio Gama de Souza em 29/01/2007
Código do texto: T362242