DESVELO


Alforriadas estão minhas mazelas
Diante das torrentes negrescas da vida
Em que pesam as muitas tristezas
Pelo descontentamento que me deixou ferida

Nada do que fiz pode me algemar
Ou me trancafiar num calabouço de podridão
Estou, agora, aprendendo a me cuidar
Para não mais sofrer em meio a vil desilusão

Estou a esmo, contra o vento e sem direção
Fazendo orações e levando a DEUS o meu apêlo
Para que eu ame com verdade, paz e altruismo

Ratificando às lições recebidas numa vida inteira
Cuidando do meu coração, com vigilância e desvelo
Colocando meus pés na estrada, desviando-me do abismo

Meg Klopper
MEG KLOPPER
Enviado por MEG KLOPPER em 14/10/2012
Código do texto: T3932858
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