TAÇA DE AMOR





É noite... madrugada incendiada.
E todos os poros de luas fêmeo-machos cintilam.

É plumoso o mar prismático do ocaso libidinoso,
E no eflúvio dos corpos famintos,
a lanterna de fogo,
queima as luzes neons do excelso vicejo.

Entre paredes e cortinas,
dois oceanos elétricos aglutinam amores.

Línguas pungentes
saboreiam os acordeons da serenidade,
brincos e orelhas reluzem cerúleos.

Harpas e violinos,
são testemunhas da nudez dos verbos carnais.


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É escaldante o flamular dos corpos nus.
No canto, há flores de partículas líricas,
e que no vórtice da chama teso-massuda
expelem sois seminais.




Edição de imagens:
Shirley Araújo

Texto: Taça de amor




By © Alberto Araújo
novembro/2013.
 
ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 07/11/2013
Código do texto: T4560086
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