DELÍRIOS...

DELÍRIOS...

De um cerne sentir.

Fogueando aforismo suscitando vento

Languidez de ósculo, existe orno invento

Amando nas açucenas nado em agapantos.

Deleites aromatizando o ar, sibilam os pássaros...

De um cerne sentir.

Presumindo seu tocar,sussurros solfejados

Proferindo amar. vislumbrando flores

Assentada no isolamento sonhando ilusões.

Musa caricaturada, bosquejada em violões.

De um cerne sentir.

Alinhada em matizes nas cores do campo

Acicatando aromas nas flores pintando

O rubro de meus lábios conduzindo pincéis

Meu corpo deseja apenas, esboçando painéis...

De um cerne sentir.

Elusivas mágicas aspirações... Seu ter

Beleza nas flores pintada por você

Nos meu seio nu descansa um beija flor,

Inexaurível taça da vida, cordas retesas dor .

De um cerne sentir.

Debuxo fora de mim volúpia ambicionar-te

Amando-me em flores,amanhando viveres

Sugando mel deleitado dulcificando vida

Sorvendo polens da flor, voeja meu colibri...

De um cerne sentir.

Tomas violão, toca corda seu flanar

Pincelando língua a paleta, meu corpo pintar

Notas doces, deliradas de amor matizar.

Ah... Se Deus no céu ouvisse este suspirar...

De um cerne sentir.

Demudava em poesia este meu delirar

Faria de ti poeta! Não artífice no pintar

Flores nos langores bardo, tocando a música

Não mais modelo seria ! Sua musa no amar...

Deth Haak

Deth Haak
Enviado por Deth Haak em 28/08/2005
Código do texto: T45710