Espinhos
Dispo tuas verdades
Uma após outra
Para que não te escondas
De ti mesma
Faço teus olhos
Verterem tuas verdades
Sem frio
Nem querendo queimar-te
Para que te conheças
E derrube teus medos
Pelas beiradas da vida
Sem ferida
Nem pesadelos
Abro as cortinas
Que colocastes na tua alma
Para que tu vivas
E veja bem teus espinhos
Esperando que não te machuques
Pois as feridas que causo secam
E as cicatrizes educam
Assim demonstro amor que não conheces
Tornando-te adulta.
Florescida para a vida
Iluminada para o mundo
Pronta para si mesma.