"A Entrega"

"...Quando te vi sabia que eu te queria mesmo sem nunca tê-la visto.

Quando eu te senti até então nada igual tinha sentido antes, era mágico o deleite.

Quando provei-te tinhas o sabor de desejo e seu buquê era de um bom vinho se decantando prazerosamente.

Quando tudo era silêncio nossos corações badalavam, como sinos a anunciar o gozoso momento onde fundimos nossos quereres num só ato. Onde o respirar ofegante e a tremula carne era o sinal da entrega, do prazer.

Na cama corpos ardentes, eu e você..."

("A Entrega", by Carlos Ventura)