O poeta morreu

O poeta morreu,

Naquela curva dos sonhos,

Onde o sol sapeca as vozes,

Uma vez por dia.

Ele até que tentou,

Rimar prazer com amor,

A palavra lutou a se encaixar,

No verso que ficou manco.

Nada fazia sentido no seu pensar,

Não suportando mais,

Deu o grito derradeiro,

O grito da morte...infartou.