Estações

Das paredes pro chão

Rompe coração do peito

Feito papel picado

Em frangalhos, pisoteado

À mercê do vento espalhado

Por um amor não vingado

Intenso, eterno, profundo

Um sentimento sincero

Talvez o mais belo do mundo

Um amor em versos estampado

De cada momento incerto

De cada beijo roubado

De cada gemido calado

De cada abraço apertado

Impossível amor de ser

No desejo pode-se ver

O quão ele é infinito

O quão ele é eterno

Não , não é só de agora

É um amor que já vem do passado

Que inda não foi realizado

Por isso inda ele volta

Nova busca noutra existência

Quando não houver estações

Possíveis de separá-los.

faustinopoeta

22/11/2019- sexta –feira-21:32

Carlos Marcos Faustino(Faustino Poeta)
Enviado por Carlos Marcos Faustino(Faustino Poeta) em 25/12/2020
Reeditado em 25/12/2020
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