Ópio do Amor...

E da entrega do amor fez-se o verbo amar, que envolveu dois corpos num só, fez-se da dança do amor suas andanças, e em sua ânsia, fez brotar o ápice do desejo, que de um breve beijo, fez-se o amor maior, e de dois corpos completamente embriagados de desejos, nasceu ainda muito mais amor. Amaram-se, profundamente como duas almas gêmeas sedentas de prazer, entregando-se profundamente ao calor de deírios e orgasmos, onde bocas balbuciavam palavras desconexas, e sussurros cambaleantes de puro êxtase e prazer, eram também acompanhados de gritos estéricos, o nome disso é desejo, que se fundiu imediatamente num só corpo, tendo como testemunhas lençóis de seda, onde entre quatro paredes, escorria o perfumado e enebriante líquido do amor. Depois de completamente satisfeitos em seus desejos, adormeceram como amantes no colo da lascívia embriaguês, amanhecendo embriagados e extasiados pelo viciante ópio do amor, que faz velhos amantes se entregarem as tentações dos lascívos desejos do amor.

Ubaldo Jesus
Enviado por Ubaldo Jesus em 23/01/2021
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