Fósforos e Papel Riscado

É verdade você ainda está presente aqui dentro

E as suicidas que percorrem meu rosto, atiram-se de meu queixo

Prontas para morrerem na colisão

Prontas para se afastarem de minha solidão

Fósforos e papel rabiscado em cima da mesa

Lágrimas, o vidro está molhados com minhas incertezas

Há fumaça em toda sala, do cigarro da minha inquietude

Continuo a sofrer por minhas atitudes.

A sua lembrança me aperta o coração,

Não te ter comigo me mata por dentro,

Isso tudo enfraquece minha pulsação,

E me faz martírio vivo desse amor sangrento.

Não há sangue no chão e nem em nossas roupas,

Mas há sangue em meu coração, sangue e marcas outras

Que lá estão desde que comecei a te amar

Que lá estão e que lá irão ficar.

E na busca de ter comigo teu amor,

Morro insensato, morro na dor,

E na vontade de cantar-te, oh! Minha paixão,

Morro sem arte, morro de ilusão.

Santiago Belmont
Enviado por Santiago Belmont em 13/12/2007
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