Dedicado a você, ilustre desconhecida

Acho que fui roubado...

mas agora, isso não importa mais.

A meliante autora do crime,

sequer olhou para trás.

Ela passeava pela rua sozinha

na companhia da solidão.

Mal sabia ela que naquela noite,

havia roubado um coração.

Ela sumiu numa esquina...

nunca mais a vi, mas juro

que jamais a esquecerei.

À você, ilustre desconhecida,

dedico essas mal traçadas linhas

e o Amor que jamais viverei.

Denis, O Dreamaker.

25/02+24/03/2024-00:57

Nota do Escritor 01: Quem nunca Amou ou se apaixonou por alguém que sequer sabe da sua existência? Por alguém que você viu apenas uma única vez? Por alguém que sentou na sua frente na condução ou que atravessou a rua e sumiu na esquina como foi narrado no texto?

Nota do Autor 02: o título original seria “Acho que fui roubado...”, e o tema central seria sobre um coração partido, mas quando retomei esse texto que iniciei à quase um mês, escrevi a última estrofe que acabou transformando o texto também numa espécie de dedicatória e de onde retirei o título.

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