TU !...

TU !...

Foste meu prêmio e meu primeiro castigo

Encheste meu peito de glória e de tormento

Anseio delirante, que morreu contigo

Deste imaturo amor; hoje, me alimento

Se fui feliz um instante, deixei de sê-lo

Ainda geme, ainda chora, minha alma

O afastamento penoso de flagelo

Que nem o terror da morte acalma

O amargor que tamanho castigo impõe

Ao objeto encantador de minha vida

A sorte que a comanda se antepõe

Cortando como vento os meus sentidos

Os sonhos, a ventura e sem guarida

Tu carregas sentimentos escondidos

São Paulo, 10/01/2008

Armando A. C. Garcia

Leia + no site: www.usinadeletras.com.br

E-mail: armandoacgarcia@superig.com.br

Armando Augusto Coelho Garcia
Enviado por Armando Augusto Coelho Garcia em 10/01/2008
Código do texto: T810977