SAUDADE SEM LIMITE

No declinar da vida

Chora minha alma

Pela saudade remoída

Que me rouba à calma

Sonhando

Ponho-me a recordar

Os doces momentos

Que passei a teu lado

Em noites de luar

De mansinho

Chegava o sereno

Teu cabelo vinha beijar

E as estrelas com toda magia

Refletindo no teu olhar

Nuvens ligeiras

No anil do céu

Sem destino certo

Como brancas plumas

Vagando ao leu

Brincando com elas

Soprava o vento

Roubando das flores

O sublime perfume

E espalhado ao relento

O piscar das luzes

Dos milhares de vaga-lumes!

Geraldinho do Engenho
Enviado por Geraldinho do Engenho em 17/07/2010
Reeditado em 17/07/2010
Código do texto: T2382683
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