PETULÂNCIA
Pego-me a recordar
Do tempo da minha infância
Quando toda a petulância
Por perto vinha morar
A gente a imaginar
Que a vida aqui é eterna
A segurança materna
Faz-nos dar imensos gritos
E a entoar graves ritos
Vendo a figura paterna
Pego-me a recordar
Do tempo da minha infância
Quando toda a petulância
Por perto vinha morar
A gente a imaginar
Que a vida aqui é eterna
A segurança materna
Faz-nos dar imensos gritos
E a entoar graves ritos
Vendo a figura paterna