Ferida

Não há nada que represente minha dor

Não há nada que auxilie meu canto

Meu caminho

Meio caminho

Estrada escrita em saudade

Vazio tão grande

Caminho distante

Caminhos de longe... nunca irão se encontrar

Distante do meu olhar

Dor profunda

Afunda

Me afunda

Mágoa

Tristeza

Angústia

Saudade...

Já nem sei mais nomear

Uma dor doída

Dor consumida

Fresca ferida

Não tem sobrenome

Mas seu apelido é amar.

05/04/2016

Leila Barreto
Enviado por Leila Barreto em 04/05/2016
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