Seque Sangue-Amor
Risos soltos pela sala,
[Hoje esta vazia]
Uma mancha de vinhos no carpete,
[de quando bebemos até cair]
E uma saudade aqui dentro...
[da ausência do sabor dos teus lábios]
Perco-te cada segundo que não está comigo
[e lamento não ter o que fazer]
Nas convicções corpóreas da minha alma
[calo um segundo entre os de mais]
E um gosto amargo de rancor
[impregnando como estacas na suas chagas]
Permanece na vontade de comer seus desejos
[seduzindo os fios de nylon que amaram sua vontade de me ver]
E entre as paredes de isopor
[postos entre mim e você]
Você se faz tão incapaz de quebrar
[se mantendo na inconstância de suas palavras]
Permitindo que se esvaeça e seque o sague-amor dedicado-te
[com tanto furor]
Nota: Pode-se ler o poema através dos versos somente entre cochetes, somente os livres ou ainda os dois juntos.