Seque Sangue-Amor

Risos soltos pela sala,

[Hoje esta vazia]

Uma mancha de vinhos no carpete,

[de quando bebemos até cair]

E uma saudade aqui dentro...

[da ausência do sabor dos teus lábios]

Perco-te cada segundo que não está comigo

[e lamento não ter o que fazer]

Nas convicções corpóreas da minha alma

[calo um segundo entre os de mais]

E um gosto amargo de rancor

[impregnando como estacas na suas chagas]

Permanece na vontade de comer seus desejos

[seduzindo os fios de nylon que amaram sua vontade de me ver]

E entre as paredes de isopor

[postos entre mim e você]

Você se faz tão incapaz de quebrar

[se mantendo na inconstância de suas palavras]

Permitindo que se esvaeça e seque o sague-amor dedicado-te

[com tanto furor]

Nota: Pode-se ler o poema através dos versos somente entre cochetes, somente os livres ou ainda os dois juntos.

Santiago Belmont
Enviado por Santiago Belmont em 30/09/2007
Código do texto: T674833